Personagens e armas
Durante a demonstração na Captivate 2011, foram apresentadas quatro personagens da USS: Vector, Spectre, Belway e Bertha. Cada uma destas personagens possui um papel que terá de cumprir na equipe e, também, habilidades especiais e armas.
Vector – É uma personagem cuja especialidade é o reconhecimento, evasão, camuflagem, a cover rifle e mímica. Esta última foi demonstrada e foi possível observar Vector a ficar com a aparência dos inimigos. Camuflagem é outro dos seus atributos e é semelhante à habilidade da classe Marksman, do Killzone 3.
Spectre – A sua especialidade resume-se à visão térmica e vigilância. Na visão térmica os humanos são apresentados numa espécie de mancha vermelha, enquanto os zombies assemelham-se ao fundo, visto encontrarem-se mortos. Spectre também consegue dar informação sobre o ambiente e dar uso a mini mapas.
Beltway – Especialista em armas pesadas, granadas de fragmentação e granadas atordoantes. Resumidamente, este moço serve para explodir coisas e “debastar” tudo o que se mexa.
Bertha – É a médica de serviço. As suas habilidades giram à volta da sua capacidade de devolver vida curar os aliados de infecções. Bertha pode curar quando um zombie vomita sobre nós assim como dar-nos injecções de adrenalina, que nos permitem movimentar mais rapidamente e aumentando a nossa capacidade de matar zombies eficazmente.
“Nós alterámos o enredo das personagens jogáveis e desta vez, vocês não serão os heróis da história que tentam sobreviver, pois agora são os maus da fita,” disse o produtor.
Na demonstração foi possível ver desde assault rifles, chover rifle, shotguns, machine guns e sub-machine guns. Masachika Kawata assegurou que irão existir várias maneiras de matar pessoas e que as armas demonstradas na demo, são apenas um gostinho do que aí vem.
Matar o Leon
A decisão de ir para a frente com este título nasceu da vontade de Masachika Kawata e a sua equipe em criar algo novo e fresco mas, ao mesmo tempo, revisitar eventos que podem ou não ter acontecido durante o surto do T-virus em Raccoon City no ano de 1998.
Resumindo, Resident Evil: Operation Raccoon City passa-se em 1998, onde Leon se estreou como policia em que, no primeiro dia, foi confrontado com uma vaga enorme de zombies e criaturas horríficas. Isto quer dizer que, se matarem o Leon, ele nunca se irá juntar aos serviços secretos nem salva a filha do presidente no Resident Evil 4.
É aqui que se começa a perceber a magia do jogo: “Existem mais facções para além da USS em Raccoon City,” disse Kawata. “Existem os rapazes do Spec Ops, o que é uma preocupação, visto existirem muitos fãs do Leon. Se existem pessoas que não querem que o Leon morra, então tudo o que tenho a dizer é para se juntarem aos Spec Ops”.
No fundo, vocês devem juntar-se à facção com que mais se identificam, pois as diferentes facções possuem diferentes objetivos que alteram o curso da história.
Resident Evil: Operation Raccoon City é o novo “capítulo” da série que, graças à Captivate 2011, teve direito a uma demonstração ao vivo - com a apresentação a cargo do produtor, Masachika Kawata, e o produtor assistente, Mike Jones - onde foram revelados vários detalhes sobre esta nova abordagem ao mundo do Resident Evil.
O Vg247 esteve lá e escreveu um artigo detalhado sobre o que tiveram oportunidade de ver e de saber pela boca do produtor de Resident Evil: Operation Raccoon City. Como tal, eu irei compilar o que foi descrito nos parágrafos que se seguem.
Novo gameplay, nova abordagem
Resident Evil: Operation Raccoon City continua a ser um Resident Evil, apesar de ser um third-person shooter, com um grande foco no trabalho de equipe. O produtor reforça a ideia ao dizer que o jogo terá zombies por todo o lado, na mesma atmosfera arrepiante, onde as estrelas são a Umbrella Corporation e a US Spec Ops.
Por forma a dar mais credibilidade à atmosfera do jogo, as armas bio orgânicas da série – como os Hunters e os Tyrants - irão proliferar pelo cenário. É este fato que o produtor quer que os jogadores entendam, ou seja, o ambiente assim como as personagens serão bastante familiares para os fãs da série, tendo apenas mudado a jogabilidade.
“Isto será um novo e diferente Resident Evil,” disse o produtor Masachika Kawata.
“Nós queremos levar a franchise Resident Evil numa nova direção. Terá uma jogabilidade única, nunca vista na série.”
“Obviamente, trata-se de um título Resident Evil para todos os efeitos e nós tentaremos manter-nos nesses alicerces. A atmosfera arrepiante, as criaturas familiares estão todas lá, mas nós mudámos a jogabilidade para ser uma evolução do third-person shooter que temos visto na série durante a última década, e este será um verdadeiro third-person shooter.
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